Adam Grant é um reconhecido psicólogo organizacional, professor da escola de negócios da Wharton School e ativo produtor de conteúdo. Ele é super ativo nas redes sociais e mantém dois podcasts sobre carreira e vida profissional (em inglês). Importante destacar que os seus livros não são literatura de autoajuda. Apesar de terem uma linguagem acessível e oferecerem dicas de desenvolvimento pessoal, são resultados de pesquisas científicas, destinadas a investigar atitudes inovadoras geradoras de resultados positivos.
A psicologia positiva é um campo de estudo sério, mas ainda pouco valorizado por ser erroneamente associado a dicas mágicas e simples de comportamento para resolver problemas complexos.
Existem vídeos do TED que resumem as ideias dos três livros mais populares do autor. Confira a seguir.
1 - Dar e Receber: uma abordagem revolucionária sobre sucesso, generosidade e influência.
Se você ficou empolgado com as ideias de Adam Grant, aproveite essa energia para agir. Confira abaixo uma lista de ações de impacto que ele sugere para estimular a originalidade (livro e vídeo 2):
Questionar as convenções e não presumir que elas estão corretas;
Produzir mais ideias, em quantidade, tentar e errar com mais frequência e ganhar experiência;
Explorar novas áreas de conhecimento, para expandir os repertórios criativos;
Usar a procrastinação de forma estratégica: interromper o processo de geração de ideias antes de concluí-lo, para abrir oportunidade de pontos de vista divergente serem considerados;
Envolver os pares no processo: pedir críticas às ideias.
Compensar decisões arriscadas em uma área com medidas cautelosas (salvaguarda) em outras. A originalidade consome energia, por isso é necessário definir prioridades sobre onde inovar primeiro;
Deliberadamente refletir e dar ênfase às razões para rejeitar e desistir das ideias originais;
Mencionar a ideia de forma breve, mas frequentemente, para que se tornem familiares sem ser cansativa ou entediante;
Discutir a ideia com audiências diferentes, para diversificar pontos de vista;
Ser radical moderadamente: inserir elementos convencionais no escopo das ideias disruptivas, assim serão mais acessíveis para os outros.
Alterar entre fontes de motivação: nos momentos de maior euforia, dar destaque ao caminho ainda a ser percorrido; nos de menos energia, a tudo que já foi alcançado;
Transformar o nervosismo em atitudes, não em pausas ou punições;
Diante de problemas, voltar o foco para a vítima, não para o agressor. Em analogia, salvar primeiro as pessoas antes de perseguir o culpado;
Abandonar a ideia de abandono: ninguém nunca está completamente sozinho;
Sem a iniciativa de alguém, tudo permanece igual. Às vezes é mais arriscado não tomar nenhuma atitude diante de uma situação desconfortável do que tentar mudá-la.
Organizar concursos de inovação;
Criar senso de urgência. Pensar cenários adversos como altamente prováveis;
Pedir soluções de problemas de um setor/ função a outros. Investigar e experimentar como pessoas habituadas a diferentes tarefas realizariam as de outros colegas;
Lançar o dia do oposto: levantar hipóteses de situações em que premissas e crenças fortes na cultura seriam falsas/ contrárias;
Banir o uso de palavras com alta carga emocional para expressar opiniões, por exemplo “gosto”, “amo” e “odeio”.
Não ter como objetivo ambientar os colaboradores à cultura (conformidade cega), incentivá-los a questionar e contribuir para a cultura;
Pedir sugestões aos colaboradores recém-chegados e/ou parceiros, para trazer pontos de vista de pessoas menos familiares aos processos;
Ser receptivo aos problemas, sem exigir propostas de soluções. Idealmente isto é feito de forma anônima, para ter uma visão mais honesta e real das críticas e dificuldades dos colaboradores;
Não punir opiniões divergentes. Os verdadeiros sabotadores atuam discretamente. É necessário coragem para expressar uma opinião divergente;
Acolher críticas sem se ofender pessoalmente.
Perguntar o que fariam os modelos de comportamento (referências de personagens reais ou fictícios) na determinada situação, antes de dar autonomia para crianças e adolescentes tomar decisões;
Associar exemplos de bom comportamento a exemplos de bom caráter. Defender ações positivas como identitárias. Uma estratégia é substituir regras e ordens por substantivos e adjetivos. Por exemplo, trocar “vá tomar banho” por “não seja uma pessoa fedida”;
Esclarecer quais são as consequências do mau comportamento individual para os demais. Estimular a reflexão empática;
Enfatizar valores positivos mais do que regras restritivas;
Expor crianças e adolescentes a ambientes diferentes e encorajá-los a explorar novas realidades, de forma segura.
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