Graças a uma prática que meu pai adotou, criei o hábito de ler ainda na infância. Acredito que por isso tenha me tornado uma boa aluna, com gosto por estudar. Costumo sempre contar essa história para incentivar a difusão do método.
Consiste no seguinte:
Quando seu filho (neto, sobrinho, afilhado ou afins) pedir dinheiro para alguma coisa, ofereça para ele uma proposta de “trabalho”. Diga a ele que você adora ouvir histórias e proponha que ele escolha um livro (HQs não contam, viu?), leia e conte para você depois. No caso do meu pai, o preço pago era de R$ 0,10 por página (em valores de 2004-2009).
Foi assim que li “As mil e uma noites”, “O mundo de Sofia”, “Poliana” e muitos outros livros ao longo da infância e adolescência. Ainda tenho guardado com muito orgulho certificados de “Leitoras Destaque” e “Parabéns pelo Desempenho no Semestre”, ou, como meu pai gosta de chamar, “Certificado de Nerd“.
Espero que tenha gostado da dica. O hábito da leitura é poderoso!