Gostaria de chamar atenção para três filmes recentes, dois dos quais são inspirados em fatos reais: Grandes Olhos (2014), A Esposa (2017), e Colette (2018). Todos eles possuem o mesmo enredo central: maridos assumem autoria pelos trabalhos artísticos de suas esposas.
Não vou estragar a experiência daqueles que ainda não assistiram os filmes e contar as histórias dessas mulheres. Adianto que, tanto Gabrielle Colette (1873-1954), como Margaret Keane (1927-), protagonista de Grandes Olhos, são personagens reais. A Esposa, que rendeu a indicação do Oscar 2019 de melhor atriz para Glenn Close, foi inspirado no romance de Meg Wolitzer, lançado em 2003.
Tais histórias me surpreenderam, especialmente as baseadas em fatos reais. Ainda que as conquistas feministas tenham avançados, muitas mulheres ainda são inseguras sobre seus talentos e capacidades. Por isso, optam por se esconder atrás de um homem.
Mulheres precisam de igualdade de direitos, isso é certo, mas também de auto-confiança para lutar por reconhecimento.
Por esse motivo sou adepta e defensora do termo “Girl Power” (do inglês, poder feminino), popularizado pelo grupo musical Spice Girls na década de 1990. A expressão defende a independência e auto-suficiência das mulheres, pois talento e capacidade todas já possuem.
Existe uma citação de Marilyn Monroe que adoro, traduzida informalmente, diz o seguinte:
"Mulheres que buscam ser iguais aos homens possuem pouca ambição".
Caso tenham assistido aos filmes, compartilhe suas impressões nos comentários! Se ainda não viu, aproveite que A Esposa ainda está em cartaz e assista Grandes Olhos na Netflix. Colette deve ficar disponível em breve.