Particularmente, não sou fã do automobilismo. Não acompanho campeonatos e tampouco gosto de dirigir. Por isso, conheci a história de Niki Lauda no célebre filme biográfico “Rush: no limite da emoção”. Sem dúvidas, um dos melhores filmes que já assisti.
Não vou estragar o filme para os que ainda não assistiram. Apenas adianto que retrata dois tipos de campeões: talentoso e dedicado.
Algumas conquistas parecem mais fáceis para os talentosos, mas também podem ser alcançadas por quem acredita e se dedica.
Niki Lauda é o esportista dedicado, diligente, comprometido. Seu maior rival nas pistas é James Hunt, um competidor talentoso e carismático. A relação entre eles, apesar de competitiva, mostra-se respeitosa. Por mais que um não concorde com as decisões e caminhos do outro, respeitam o esporte pelo qual são apaixonados.
Não foram poucas as adversidades que Lauda enfrentou: dificuldades de patrocínio, lesões, acidentes, rivalidade entre equipes, intrigas políticas, entre outras. Entretanto, persistiu. Mesmo depois de parar de competir, continuou envolvido com o automobilismo como comentarista, diretor técnico, consultor e negociador. Também aventurou-se como empreendedor no setor de aviação civil.
Vale destacar que, além de habilidade no esporte, possuía grande conhecimento técnico em mecânica, diferentemente de Hunt.
A lição que fica, portanto, é a seguinte: para vencer, dedicação e ambição são mais importantes do que talento e sorte. Recentemente, o esporte me ensinou muito sobre vários aspectos da vida, fazendo crescer minha admiração pelos esportistas de alta-performance.