Algumas experiências tem o potencial de gerar impacto profundo no desenvolvimento pessoal. Dentre elas, iniciar uma carreira, enfrentar o luto de um parente ou amigo próximo e ser vítima de atos de extrema violência são alguns exemplos. Independente da idade, elas deixam uma marca.
Os exemplos anteriores são meramente ilustrativos. Muitas outras experiências impelem-nos a amadurecer. Pessoalmente, aderir a corrida de rua como hábito e decidir morar sozinha foram episódios marcantes na minha história, os quais já compartilhei em posts anteriores.
De outro lado, existem pessoas que vivem protegidas do mundo real, seja pelos pais, escolas ou inatividade própria, postergando, assim, a inocência infanto-juvenil. Nenhum dos extremos é ideal. Não é sem razão que ciclos de vida costumam seguir um “roteiro”, variando de acordo com a geração e o espaço socioeconômico.
Experiências são como chaves que abrem novas portas: caminhos, conhecimentos, ideias, pessoas, outras experiências e muito mais. Nem sempre são isentas de dor, mas é apenas fora da nossa zona de conforto que a evolução pessoal é possível.
O amadurecimento, em muitos aspectos, resulta também em certo “amargurecimento”. Entretanto, isso não deve ser motivo para evitá-lo.
Como compôs Belchior, ainda somos todos “bem moço[s] pra tristeza; deixemos de coisa e cuidemos da vida; antes que chegue a morte ou coisa parecida; e nos arrasta moço, sem ter visto a vida”.