Este está sendo um ano de mudanças radicais, sem dúvidas. Em meio a crises e medos, também apareceram boas surpresas. De forma a alimentar as esperanças e contribuir para um espírito de ano novo positivo, compartilho a minha "lista dos melhores de 2020". Ainda dá tempo de registrar bons momentos antes da virada.
Há alguns anos busco manter uma lista de leituras prazerosas, além daquelas que são necessárias para o estudo ou trabalho. Esse é um hábito que mantenho e recomendo, saiba mais sobre os benefícios desta e outras rotinas legais para começar 2021.
A lista de livros 2020 foi mais extensa que de costume, pois como a quarentena restringiu bastante as opções de lazer, sobrou tempo para leitura. Todos proporcionaram experiências positivas, mas o preferido eu conto no final!
1) Maus, de Art Spiegelman;
2) Guia Politicamente Incorreto da Economia Brasileira, de Leandro Narloch;
3) O Retorno de Sherlock Holmes, de Arthur Conan Doyle;
4) O Vale do Medo, de Arthur Conan Doyle;
5) História de Brasília, de Ernesto Silva;
6) A História é Amarela, coletâneas de entrevistas da Revista Veja;
7) A Conquista da Felicidade, de Bertrand Russell;
8) F de Falcão, de Helen Macdonald;
9) Mauá: empresário do império, de Jorge Caldeira;
10) Civilizations, de Felipe Armesto;
11) Ressurreição, de Machado de Assis;
12) Galveston, de Nic Pizzolatto;
13) Who can you trust?, de Rachel Botsman;
14) Caminhos da Realização, de Jean-Yves Le-Loup.
15) 20.000 Léguas Submarinas, de Julio Verne;
16) Grama, de Keum Suk Gendry-Kim;
17) Principles and Practice of American Politics, de Samuel H. Kernell e Steven S. Smith;
18) Impérios da Comunicação, de Tim Wu;
19) 101 Brasileiros que Fizeram História, de Jorge Caldeira;
20) Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis;
21) Justiça: o que é fazer a coisa certa, de Michael Sandel;
22) Os Sertões, de Euclides da Cunha;
23) O Grande Mentecapto, de Fernando Sabino;
24) Vidas Secas, de Graciliano Ramos;
25) Uma História das Histórias, de John Burrow (em curso).
De algumas dessas leituras, escrevi resenhas e compartilhei em postagens anteriores, confiram nos links. O meu livro preferido foi "A Conquista da Felicidade", de Bertrand Rusell. A resenha dessa obra está disponível, leia para entender o motivo da escolha. Jorge Caldeira foi um autor pelo qual desenvolvi grande admiração, ambos livros dele na lista desse ano foram muito instrutivos e outros entraram na fila. Apesar de nenhum ter sido eleito o melhor livro, merecem destaque. Se você desconhece o pesquisador, recomendo a entrevista que ele proferiu em 2018 no Roda Viva, da TV Cultura.
Não sou uma grande especialista em música, prefiro aquelas cujas letras nos fazem refletir e sentir, portanto, o meu critério principal não é a qualidade musical. Também tenho preferência pelas nacionais, talvez por falta de explorar mais repertórios estrangeiros. Ainda assim, tenho alguns queridinhos gringos. Da minha lista não saem: Belchior, Charlie Brown, Legião Urbana, ABBA (versão soundtrack Mamma Mia 1 & 2) e Stevie Wonder. Não é uma lista muito diversificada, tampouco inédita ou interessante. Provavelmente não sou a melhor guia musical que você vai encontrar.
Porém, uma descoberta recente é sim digna de recomendação: Tulipa Ruiz! Além de uma voz doce e suave, suas letras são poesias lindas. Escuta essas daqui e as adicione na sua playlist de domingo:
Todas as indicações estão disponíveis no Amazon Prime. Esse ano troquei o Netflix pelo serviço de streaming da concorrência, para entrar em contato com um catálogo diferente. As indicações estão separadas por "estado de espírito": às vezes busco algo instigador para assistir; outras vezes, quero apenas uma distração agradável.
Na modalidade "casca grossa", teve empate: Impuros e Um Contra Todos. Aviso importante: esses dois são nacionais e tratam do mesmo assunto, crime e corrupção. São tramas de ação, com cenas pesadas, deixam impacto e inquietação. São inspirados, mas não baseados, em fatos reais. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.
Na modalidade "relax" as opções se subdividem. Para dar risada: Mrs Maisel. Para chorar de emoção: This is Us. Para ficar apaixonado(a): Modern Love. Para rescussitar o(a) adolescente que mora em você - ou para assistir com o(a) que mora com você: Mulherzinhas (válido para meninos também, viu? Sem preconceito).
Canais de YouTube e Podcasts são assuntos super pessoais. Em tempos de extremos, vou fugir da polêmica de indicar programas sociopolíticos. Tenho uma recomendação "cult", para os interessados em debates e reflexões filosóficas: Quem Somos Nós?, da Casa do Saber (YouTube e tocadores de podcast); e uma recomendação "cool", para os entusiastas de tecnologia: Expresso Futuro, da TV Cultura (programação completa no YouTube).
Poderia continuar essa lista sobre outros assuntos, mas termino aqui para evitar o risco de não concluir o post em tempo hábil. Segue a saideira de duas indicações livres, que me fizeram muito bem durante o isolamento: Álbum Remix em Pessoa, de Jô Soares, disponível no Spotify; e o Nike Training App, para fazer exercícios em casa, de graça.